domingo, 15 de junho de 2014

MELANCÓLICA DESPEDIDA.

A lei estabelece a inviolabilidade do advogado no seu sagrado  mister social de defesa perante qualquer Órgão  da Justiça, desde  Instância primeira até aos Tribunais Superiores. Ao faze-lo a lei protege todos os cidadão contra os esbirros que pretendem ultrapassar com sua vilania a garantia legal e constitucional. Só faltava ao deslustrado Ministro Joaquim Barbosa este ato de extrema ignorância e prepotência.  Ainda bem que ele se vai, deixando um rastro de ódio e uma lembrança que deverá ser rapidamente expelida das mentes dos homens justos.  Preocupa que alguém possa se valer do racismo para "julgar" as transgressões da lei e até da  educação e grosseria desse homem negro.  A maldade e o ódio transcendem a cor da pele. A OAB reagiu em tempo.

Olhem só:
                        

OAB emite nota de repúdio a presidente do STF, que expulsou advogado


NOTA DE REPÚDIO
A diretoria do Conselho Federal da OAB repudia de forma veemente a atitude do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que expulsou da tribuna do tribunal e pôs para fora da sessão mediante coação por segurança o advogado Luiz Fernando Pacheco, que apresentava uma questão de ordem, no limite da sua atuação profissional, nos termos da Lei 8.906. O advogado é inviolável no exercício da profissão.  O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal, traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte. Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira.
Diretoria do Conselho Federal da OAB
Brasília, 11 de junho de 2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário